quarta-feira, 31 de março de 2010

Alisamento com Formol é prejudicial!


Formol e Glutaraldeído como alisantes – Diga NÃO ao Uso Indevido


Recentemente, foi publicada a Resolução RDC 36, de 17 de junho de 2009, que proíbe a comercialização do formol em estabelecimentos como drogarias, farmácias, supermercados, empórios, lojas de conveniências e drugstores. A finalidade dessa Resolução é restringir o acesso da população ao formol, coibindo o desvio de uso do formol como alisante capilar, protegendo a saúde de profissionais cabeleireiros e consumidores. Dados recebidos pela Anvisa mostram que as notificações de danos causados por produtos para alisamento capilar triplicaram no 1º semestre de 2009 em comparação com todo o ano de 2008, sendo que na maioria dos casos há suspeita do uso indevido de formol (e também de glutaraldeído) como substâncias alisantes.

O uso do formol como alisante capilar NÃO é permitido pela Anvisa, pois esse desvio de uso pode causar sérios danos ao usuário do produto e ao profissional que aplica o produto, tais como: irritação, coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo, queda do cabelo, ardência e lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de cabeça, ardência e coceira no nariz, devido ao contato direto com a pele ou com vapor. Várias exposições podem causar também boca amarga, dores de barriga, enjôos, vômitos, desmaios, feridas na boca, narina e olhos, e câncer nas vias aéreas superiores (nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios), podendo até levar a morte. Para saber mais, acesse o material disponível em nossa página sobre Formol e Alisantes.

Recentemente, a Anvisa também tem sido questionada quanto ao uso de glutaraldeído ou glutaral, que, devido a sua semelhança química com o formol, apresenta também os mesmos riscos e restrições.

É importante esclarecer que o que está proibido é o desvio de uso dessas substâncias. A legislação sanitária permite o uso de formol e glutaraldeído em produtos cosméticos capilares apenas na função de conservantes (com limite máximo de 0,2% e 0,1%, respectivamente), durante a fabricação do produto, somente. A adição de formol, glutaraldeído ou qualquer outra substância a um produto acabado, pronto para uso, constitui infração sanitária, estando o estabelecimento que adota esta prática sujeito às sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis, sendo que adulteração desses produtos configura crime hediondo.

Lembramos que somente os produtos definidos como cosméticos estão sujeitos às normativas vigentes para cosméticos.

Como alisar os cabelos de forma segura

Os produtos alisantes devem ser registrados na Anvisa. Existem substâncias ativas específicas com propriedades alisantes como ácido tioglicólico, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio, hidróxido de lítio, hidróxido de guanidina permitidas pela legislação. Substâncias como formol e glutaraldeído NÃO são permitidos como alisantes. Por isso, antes de alisar os cabelos, verifique na própria embalagem se o produto a ser utilizado está registrado na Anvisa. Produtos que foram notificados possuem a inscrição “343/05” na embalagem e não podem ser indicados para alisamento capilar.

Os produtos cosméticos registrados devem obrigatoriamente estampar, na sua embalagem externa, o número de registro, que sempre começa pelo número 2, e sempre terá ou 9 ou 13 dígitos (exemplo: 2.3456.9409 ou 2.3456.9409-0001). Esse número de registro é geralmente precedido pelas siglas “Reg. MS” ou “Reg. Anvisa”, o que significa a mesma coisa.

Antes de usar o produto, é importante ler e seguir as instruções de uso do produto e ler atentamente as precauções de uso e advertências que constam na embalagem.

É possível consultar os produtos cosméticos registrados acessando o link http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_cosmetico.asp (preencha o campo “nome produto” ou “número de registro”, de preferência). Em caso de dúvidas ou denúncias, entre em contato conosco pelo e-mail: cosmeticos@anvisa.gov.br. Para efetuar denúncias sobre suspeita ou produtos irregulares, consulte também a Vigilância Sanitária de sua cidade. Em caso de suspeita de reações adversas causadas pelo uso de cosméticos, envie o relato para o e-mail cosmetovigilancia@anvisa.gov.br.


Fonte: ANVISA (http://www.anvisa.gov.br/)






terça-feira, 23 de março de 2010

Novo exame genético permite prever lesões de herpes genital



Um novo teste genético prevê com que frequência as pessoas terão lesões provocadas pelo vírus do herpes genital. O exame, disponível nos Estados Unidos, foi apresentado no 68º encontro da Academia Americana de Dermatologia.

O exame é feito a partir da coleta de mucosa genital e mostra a presença ou ausência de mutações específicas no gene MBL, que tem um papel importante na resposta do sistema imunológico à infecção. Um paciente cujo teste tem resultado positivo tem aproximadamente 80% de chance de desenvolver lesões frequentes.

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Omar Lupi, o novo teste permitirá, pela primeira vez, fazer um prognóstico da evolução do paciente com herpes. "Um dos benefícios é poder diminuir a tensão das pessoas que têm o vírus. Muitos pacientes perguntam: "Vou ter outras lesões? Quando?", e a gente simplesmente não sabia. Agora é possível dizer quais são as chances de eles contaminarem os parceiros", afirma.

Para Lupi, o exame também permite preparar um tratamento personalizado mais eficaz de combate ao vírus.

Segundo o dermatologista, cerca de 92% da população tem o vírus, mas apenas 10% deles têm crises recorrentes. O teste custa US$ 249 nos EUA, mas ainda deve ser aprovado pela Anvisa para ser usado no Brasil.

Fonte: Folha de S.Paulo

terça-feira, 9 de março de 2010

Micoses e verão


Previna-se das micoses, que são doenças que podem afetar a pele, pelos e unhas, provocadas por fungos.

1 - Use roupas leves e evite tecidos sintéticos, preferindo os de algodão.

2- Secar bem o corpo após o banho. Não esquecer da região entre os dedos, virilha e outras regiões de dobra. Dica: usar o secador pode ajudar.

3 - Não colocar sapatos fechados com os pés ainda úmidos.

4 - Não ficar com áreas do corpo suadas por muito tempo.

5- Evitar o calor excessivo.


Em caso de lesões de pele, procure o dermatologistam pois pode ser necessário a solicitação de exames para a identificação do fungo. O tratamento pode ser tópico ou oral, dependendo do tipo de doença.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Cuidados da pele com acne


Quem tem acne seja na adolescência ou na idade adulta, deve ter cuidados especiais com a sua pele.

O rosto deve ser lavado com sabonete próprio 3 vezes ao dia. Nunca usar sabonetes que contêm hidratantes.

O uso de filtro solar é indispensável, mas não pode ser qualquer um. Filtros em creme ou loções podem piorar os cravos e espinhas, por isso devem ser usadas formulações em gel. O gel aquoso tem a vantagem de não arder. O uso do filtro solar vai evitar o aparecimento de manchas causadas pela cicatrização das lesões de acne.

Muitas vezes é necessário tratamentos tópicos específicos, que devem ser prescritos pelo dermatologista. Não use produtos indicados por parentes ou amigos, já que poderá causar alergia, irritação, manchas na pele.

Quanto a alimentação, até hoje os estudos científicos divergem em seus resultados e ainda não se conseguiu comprovar a relação entre alimentos e desencadeamento de acne. A tendência atual é de não restringir a alimentação.

Se a pele não está melhorando com os tratamentos tópicos, ainda há opções de tratamentos orais com antibióticos e isotretinoína, prescritos pelo dermatologista.