Dermatoscopia é uma ferramenta diagnóstica cada vez mais usada pelos dermatologistas. Trata-se de um sistema óptico capaz de ampliar as estruturas presentes na pele de 10 até 20 vezes, permitindo a visualização de elementos não visíveis a olho nu. Com o surgimento dos aparelhos portáteis, a técnica está cada vez mais difundida.
O dermatoscópio pode ser usado nas seguintes situações:
- Diagnóstico clínico de tumores de pele, diferenciando benignos (ceratose seborréica, nevos melanocíticos, melanose solar) e malignos (melanoma, câncer basocelular).
- Orientar o local de realização da biópsia.
- Acompanhar a evolução de lesões suspeitas.
- Evitar a realização de cirurgias desnecessárias, ou seja, uma lesão que a olho nu parece ser suspeita de ser câncer, na dermatoscopia pode mostrar elementos que afastem essa hipótese.
- Diagnóstico de lesões no couro cabeludo: alopécias (queda de cabelos), lúpus, liquen plano, entre outras.
Existem ainda estudos científicos em andamento para o diagnóstico de várias outras doenças, utilizando-se a dermatoscopia.
Devemos sempre lembrar que não basta apenas realizar a dermatoscopia. A história clínica, exame físico ainda são essenciais e o exame histopatológico ainda é o padrão ouro no diagnóstico de tumores cutâneos. Sempre que necessário, as lesões suspeitas devem ser biopsiadas ou retiradas por completo.