terça-feira, 22 de junho de 2010

Creme de botox é testado em tratamento de suor excessivo



Produto é alternativa para quem não suporta a dor da injeção

A toxina botulínica, conhecida como botox, está sendo testada em uma versão em creme. A substância, na forma injetável, é usada em tratamentos dermatológicos há mais de 20 anos. Indicado para pessoas com sensibilidade à dor causada pela aplicação com agulhas, o creme foi testado em pacientes com hiperidrose -suor excessivo nas axilas, nas mãos e nos pés. Os dados preliminares de um estudo feito no México com dez pacientes foram apresentados na reunião anual da Academia Americana de Dermatologia, realizada nos Estados Unidos.

A nova técnica é simples: o paciente recebe uma aplicação local do creme e um aparelho ajuda a penetração das substâncias na pele. O botox em creme, no entanto, não é tão eficiente quando comparado ao injetável: a técnica convencional reduz em 100% a sudorese, enquanto o creme mostrou 70% de eficácia. Além disso, segundo o estudo, a toxina injetada tem uma durabilidade quase 16% maior do que a em creme -que precisa ser reaplicada cerca de sete meses depois.
"Apesar de um pouco inferior, a eficácia da aplicação do creme é boa porque não é invasiva e é mais bem tolerada por não causar dor", diz a dermatologista Lilian Mayumi Odo, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional São Paulo.

Segundo Odo, muitas pessoas sentem dores fortes na região da aplicação. "Nas mãos, por exemplo, há muitas terminações nervosas. A injeção é bastante dolorida." Mesmo com os benefícios aparentes, o botox em creme ainda não está aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e não tem data para chegar no Brasil. "Outros estudos ainda precisam comprovar esses resultados", diz Odo.




FONTE: Folha de S. Paulo Online - Fernanda Bassete

Creme de botox é testado em tratamento de suor excessivo



Produto é alternativa para quem não suporta a dor da injeção

A toxina botulínica, conhecida como botox, está sendo testada em uma versão em creme. A substância, na forma injetável, é usada em tratamentos dermatológicos há mais de 20 anos. Indicado para pessoas com sensibilidade à dor causada pela aplicação com agulhas, o creme foi testado em pacientes com hiperidrose -suor excessivo nas axilas, nas mãos e nos pés. Os dados preliminares de um estudo feito no México com dez pacientes foram apresentados na reunião anual da Academia Americana de Dermatologia, realizada nos Estados Unidos.

A nova técnica é simples: o paciente recebe uma aplicação local do creme e um aparelho ajuda a penetração das substâncias na pele. O botox em creme, no entanto, não é tão eficiente quando comparado ao injetável: a técnica convencional reduz em 100% a sudorese, enquanto o creme mostrou 70% de eficácia. Além disso, segundo o estudo, a toxina injetada tem uma durabilidade quase 16% maior do que a em creme -que precisa ser reaplicada cerca de sete meses depois.
"Apesar de um pouco inferior, a eficácia da aplicação do creme é boa porque não é invasiva e é mais bem tolerada por não causar dor", diz a dermatologista Lilian Mayumi Odo, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional São Paulo.

Segundo Odo, muitas pessoas sentem dores fortes na região da aplicação. "Nas mãos, por exemplo, há muitas terminações nervosas. A injeção é bastante dolorida." Mesmo com os benefícios aparentes, o botox em creme ainda não está aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e não tem data para chegar no Brasil. "Outros estudos ainda precisam comprovar esses resultados", diz Odo.




FONTE: Folha de S. Paulo Online - Fernanda Bassete